A EDITORA LUA DE MARFIM, A OVAÇÃO E
O AUTOR PEDRO BARROSO CONVIDAM PARA
O LANÇAMENTO DO LIVRO E CD «PALAVRAS MAL
DITAS» QUE TERÁ LUGAR NO DIA 18 DE
ABRIL PELAS 21H00 NO CENTRO CULTURAL REGIONAL DE SANTARÉM – FÓRUM ACTOR MÁRIO VIEGAS (RUA DR. JOAQUIM LUÍS MARTINS, N.º 16 –
SANTARÉM)
CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA
O muro
das palavras vive dentro do papel. Da voz. Da ideia que levanta o
pensamento.
Devia
saber por onde; e quantas vezes, não sei.A poesia sempre foi em mim a procura permanente do sonho que me evada e me descubra. A minha e a dos outros.
Há muito que dizer poesia me fascina. Se não é, afinal, o que tenho feito toda esta vida de cantor e músico. Acho que sim.
A música das palavras antecede-lhes o significado. Depois reforça-o. E por fim, sobra-nos dele, também.
Apenas há que descobrir o ponto encoberto da emoção. E a cada língua e dialecto me imagino pensando a nova sonoridade,
Saber
uma língua é saber comunicá-la.
Ouvia em criança o Villaret, o Lereno, a Cármen Dolores, como ícones; depois o Ruy Matos, o Varela Silva, o Victor de Sousa. Tive no entanto as maiores referências, que me perdoem todos, no Ary e no Mário Viegas, de quem fui colega nos palcos e na vida.
Dizer a poesia sempre me transportou. E, no caso, a minha poesia. Por isso ousei a novidade deste projecto. Veiculo de mim que assim, de modo tão inesperado, aqui vos deixo.
As canções não morreram. Depressa voltarão. Algumas aqui ancoram; outras talvez daqui tenham despertado…
Mas a eternidade deste espaço secreto, essa só a quero partilhar com os íntimos mais íntimos de mim.
Todos
os que ainda sentem e sabem ouvir as coisas, do lado de dentro da alma.Ouvia em criança o Villaret, o Lereno, a Cármen Dolores, como ícones; depois o Ruy Matos, o Varela Silva, o Victor de Sousa. Tive no entanto as maiores referências, que me perdoem todos, no Ary e no Mário Viegas, de quem fui colega nos palcos e na vida.
Dizer a poesia sempre me transportou. E, no caso, a minha poesia. Por isso ousei a novidade deste projecto. Veiculo de mim que assim, de modo tão inesperado, aqui vos deixo.
As canções não morreram. Depressa voltarão. Algumas aqui ancoram; outras talvez daqui tenham despertado…
Mas a eternidade deste espaço secreto, essa só a quero partilhar com os íntimos mais íntimos de mim.
Todos os que ainda gostem de afundar-se neste susto apaixonante de viver. Esses estarão comigo e vão perdoar-me a ousadia.
Disse.
Está dito. Se são ou não “palavras mal ditas”, está nas vossas mãos julgá-lo.
Pedro Barroso
Pedro Barroso
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